A endometriose dói porque o corpo tenta contar, em silêncio, uma história que por muito tempo não foi ouvida.
Dói quando tecidos que deveriam viver no útero crescem em lugares que não podem acolhê-los — ovários, intestino, bexiga — e mesmo assim seguem respondendo aos ciclos, inflamando, sangrando, tensionando.
A dor nasce dessa inflamação insistente, das aderências que grudam estruturas e limitam movimentos, e de um sistema nervoso exausto, sensibilizado após anos de agressões internas.
Há também o que chega pela alimentação: alguns alimentos funcionam como faíscas em um corpo inflamado, reacendendo a chama e intensificando o desconforto.
Não é culpa do corpo, nem da mulher — é apenas o reflexo de como tudo em nós é conectado: hormônios, nervos, emoções, história, escolhas do dia a dia.
Mas a dor da endometriose vai além do físico.
É memória, sobrecarga, resistência.
É o corpo pedindo pausa, cuidado e reconhecimento.
E, ainda assim, existe força.
A força de caminhar apesar do peso, de buscar respostas, de transformar dor em consciência e cura possível.
A endometriose dói porque há conflito dentro do corpo — mas você não é esse conflito.
Você é a voz que escuta, a mão que acolhe e o caminho que segue.
Se sentir que é hora de caminhar acompanhada, venha para a jornada — vamos construir saúde juntas!