“Relações com o Crânio, Visão e a Postura”:
Fundamentos da Neurovisão e Cadeias Musculares
— O texto integra três “funções dominantes” da visão (emetropização, binocularização e identificação) com as origens embrionárias (endoderma, mesoderma e ectoderma) e mostra como as cadeias musculares (flexão, extensão, cruzadas, visceral, estática) se conectam ao crânio e à órbita
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Mecanismos de ametropias
— Hipermetropia: tensão das cadeias longitudinais anteriores e visceral alonga verticalmente o globo ocular.
— Miopia: sobrecarga das cadeias de extensão e neuromeníngea remodela o occipício e faz o fundo do olho “recuar”.
— Presbiopia: combinação de tensões anteriores e posteriores provoca compactação crânio–globo ocular e fixa a acomodação
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Astigmatismos relacionados ao crânio
— Oblíquo: torção craniana — cadeias cruzadas posteriores de um lado e anteriores do outro.
— Vertical: fechamento craniano — sobreprogramação das cadeias cruzadas posteriores cervical.
— Horizontal: abertura craniana — sobrecarga das cadeias cruzadas anteriores cervical
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Estrabismos e sua abordagem tissular
— Define tipos (esotropia, exotropia, hipertropia) em função de cadeias de fechamento, abertura ou assimétricas de flexão/extensão.
— Recomenda diagnóstico precoce para diferenciar déficit muscular de tensões parásitas, tratamento interdisciplinar (ortoptista + liberação craniana) e sessões mensais com reavaliação após 2–3 ciclos
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Tratamento global e interdisciplinar
— Enfatiza avaliação craniana detalhada e trabalho em equipe (oftalmologista, optometrista, fisioterapia postural) para resultados duradouros.
— Propõe integrar a reprogramação psicomotora via cadeias musculares a exercícios visuais, sem se limitar apenas à ótica, dentro da Formação em RVP® do Rhein Institute