Fundamentos da visão binocular
A integração neural dos campos visuais de ambos os olhos (da retina ao córtex) gera estereopsia, permitindo percepção de profundidade e coordenação visuomotora precisa
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Ciclo de Chavasse
Modelo sequencial de adaptação (percepção simultânea ? fusão sensorial ? supressão fisiológica) e de disfunção (supressão patológica ? ambliopia), destacando a plasticidade visual em períodos críticos de desenvolvimento
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Vias magnocelular, parvocelular e koniocelular
• Magnocelular: rápido, para detecção de movimento e baixo contraste.
• Parvocelular: detalhado, acuidade espacial e discriminação de cores.
• Koniocelular: modulação cromática (azul-amarelo) e integração multisensorial
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Bases neuroquímicas e plasticidade
Papel do glutamato (plasticidade via NMDA), GABA (supressão binocular) e neuromoduladores (acetilcolina, dopamina) na regulação e recuperação de funções binoculares, com janelas de intervenção até aproximadamente 8 anos
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Abordagem clínica multidisciplinar
Avaliação completa (acuidade, contraste, estereopsia, supressão) e integração de oftalmologia, optometria e reabilitação visual, com perspectivas futuras em farmacoterapia, realidade virtual e técnicas de neuromodulação para reverter ambliopia e disfunções binoculares