Crescemos ouvindo que só havia um caminho. Um deus único, uma verdade absoluta, um jeito certo de se conectar com o divino. O resto? Coisa errada, coisa suja, coisa que precisava ser esquecida. Mas e se essa não for a nossa história? E se a nossa espiritualidade sempre teve outros nomes, outros ritos, outras formas de existir?

Esse curso é um chamado para quem sente que sua fé foi moldada por um olhar que não lhe pertence. Para quem quer entender como o colonialismo apagou, distorceu e sequestrou espiritualidades inteiras, transformando saberes ancestrais em pecado e resistência em heresia.

Aqui, não vamos falar de espiritualidade de um jeito neutro e genérico. Vamos olhar para as rupturas históricas, para as estratégias de silenciamento, para os caminhos que foram interrompidos – e, mais importante, para como podemos retomá-los.

Se você sente que há lacunas na sua relação com o sagrado, se busca reconectar sua prática com raízes mais profundas e menos eurocentradas, esse espaço é para você. Não para impor novas regras, mas para abrir portas. Não para substituir dogmas por outros, mas para oferecer ferramentas para você reconstruir sua própria espiritualidade de forma consciente e livre.