Oferecido por: Bel Cesarequipebelcesar@gmail.com
Aprenda práticas e reflexões para acolher o luto e ressignificar a finitude. Um espaço seguro para explorar nossa relação com a morte e transformar essa experiência.

Um percurso de 9 aulas para despertar uma nova compreensão sobre a morte e desenvolver recursos internos para ReSimbolizar de forma sincera e autêntica.

Aulas do Curso:

1 - ReSimbolizar a Morte – Um Processo Íntimo e Transformador

Dar um significado à morte quer dizer vivê-la como um símbolo vivo. Um símbolo vivo não pode ser escolhido apenas de forma consciente; ele precisa tocar algo mais profundo no inconsciente.

2 - Simbolizar como forma de reConectar os mundos internos e externos com coerência e criatividade

As ideias da psicanalista inglesa Marion Milner, conhecida por suas contribuições sobre criatividade e simbolização, mostram como essas práticas ajudam a integrar emoções, promover o autoconhecimento e conectar os mundos interno e externo.

3 - Pareidolia e o conceito de "posição negativa" ou "lugar negativo" de Marion Milner

A "posição negativa", conceito de Marion Milner, propõe cultivar um espaço interno de contemplação aberta, sem julgamentos imediatos, permitindo que percepções e associações espontâneas possam emergir livremente. A pareidolia - tendência do cérebro de perceber padrões familiares em estímulos vagos, como formas em nuvens - exemplifica esse processo receptivo, mostrando como podemos integrar significados inesperados a partir de uma postura aberta e criativa.

4 - Resgatando o Pensamento Simbólico

O pensamento lógico, fortalecido pela escrita, afastou-nos do simbólico, essencial para conectar o interno e o externo. Símbolos como pinturas rupestres mostram a capacidade humana de criar significados profundos. Enquanto a natureza favorece essa conexão, a vida urbana a dificulta. Resgatar o pensamento simbólico promove integração e amplia a percepção.

5 - Os símbolos vivos no Antigo Egito

Para os antigos egípcios, a escrita não era apenas uma ferramenta para registrar informações, mas uma forma de conectar-se com as forças cósmicas e divinas. Por isso, os símbolos eram vivos. Os hieróglifos e imagens eram "ativados" por fórmulas e rituais, dando-lhes eficácia e propósito espiritual.

6 - A Escrita: Entre a Lógica e o Simbólico

A escrita moldou sociedades ao evoluir de símbolos analógicos para formas abstratas, promovendo avanços cognitivos e culturais. Ela organiza emoções, reduz o estresse e conecta lógica e emoção, mas também afastou o homem do pensamento simbólico e espiritual. A poesia surge como uma ponte entre esses mundos, equilibrando razão e sentimento.

7 - Há vida na morte, assim como morte na vida

Como a morte pode ser vista como um processo transformador e fértil? Nesta aula, por meio de histórias pessoais, metáforas e reflexões espirituais, ofereço uma visão mais profunda e positiva sobre a morte e os ciclos da vida.

8 - A experiência direta com a morte

A experiência direta fortalece o aprendizado e cria memórias duradouras. Assim, a morte pode atuar como um catalisador de significados profundos. Nesta aula, iremos explorar como atribuir significado à dor emocional, o papel dos símbolos, do estado de fluxo e o suporte emocional e espiritual no momento da morte.

9 - A Cultura Toraja – "Morrer é ganho e viver é servir"

Sem o contato direto com a experiência, as perdas permanecem distantes, abstratas e sem valor pessoal ou emocional. Por outro lado, culturas como a dos Toraja, em Sulawesi, Indonésia, que mantêm uma relação próxima com o significado da morte, desenvolvem uma conexão mais natural e integrada com esse aspecto da vida. Conhecer essa tradição é uma oportunidade para ampliar nossa visão de mundo, repensar a relação com a morte e descobrir novas formas de lidar com o luto.