A partir de agora, você terá acesso ao Método de Treinamento utilizado por mim e diversos atletas que, devido a necessidade de alcançar alto desempenho precisam otimizar seus resultados.

Exatamente isto, este e-book foi criado a partir de uma grande necessidade de as pessoas precisarem chegar a um nível de desempenho acima da média normal dos praticantes de musculação.


A mobilidade refere-se à capacidade de partes do corpo se movimentarem ou serem movimentadas, promovendo uma amplitude adequada para as atividades do dia a dia. Isso implica que precisamos entrar e sair de determinadas posições com eficiência, e, ao treinar a mobilidade com exercícios direcionados, há uma otimização no funcionamento da cápsula articular, dos tecidos ao redor das articulações e na propriocepção. Esses benefícios refletem em movimentos mais fluidos e eficientes. (KISNER; COLBY)

O movimento de mobilidade articular ocorre diretamente na articulação, onde as superfícies interagem de modo específico. Esse movimento, chamado de artrocinemática, acontece geralmente entre superfícies levemente curvadas, onde uma é convexa e a outra côncava, garantindo melhor encaixe, dispersão de forças e facilitando três movimentos essenciais: rolamento, deslizamento e rotação (NEUMANN, 2011).

Um dos principais problemas da falta de mobilidade no esporte é que muitos atletas praticam atividades de alta intensidade sem terem uma base sólida nos movimentos fundamentais. Isso pode resultar em movimentos ineficientes que sobrecarregam determinadas articulações e levam a compensações, o que prejudica o desempenho e aumenta o risco de lesões em outras áreas (COOK, 2014).

Para atletas de esportes de força, um aquecimento focado, que inclui exercícios específicos para aumentar a temperatura corporal e simular as exigências da modalidade, é fundamental. Esse processo ativa os padrões motores necessários para a prática esportiva, especialmente relevante para esportistas de modalidades de força e potência, onde a ativação neural desempenha um papel ainda maior em comparação aos atletas de resistência (SALE D, 2004).