Um livro de Tiffani Gyatso, escrito em 2005. Publicado pela LTWA, Dharamsala India e em português para kindle e ipads, 2014 pela Amazon.<br>“Essa é uma arte sagrada, um caminho que pode te levar à iluminação” - Quando um monge dentro de um templo na Mongólia sussurrou essas palavras, ela sabia que esse era seu caminho.<br>Tiffani Hollack Gyatso nasceu no Brasil em 1981. Cresceu em uma comunidade em Minas Gerais e parte de sua adolescência morou num veleiro. Depois de conviver um tempo com os aborígenas no deserto da Austrália; em 2000 fez uma viagem de carro com sua família, da Alemanha até a Mongólia, cruzando a Rússia e a Sibéria. Foi nas distantes estepes da Mongólia que ela viu a arte sacra tibetana, thangka pela primeira vez.<br>Seguindo a sugestão do monge, ela foi estudar por três anos no norte da Índia, Dharamsala, o lugar de exílio de S.S. o Dalai Lama, no instituto Norbulingka, sendo a primeira ocidental aceita na escola. <br>Em 2007 ao convite de Lama Padma Samten, ela iniciou as pinturas do templo do Caminho do Meio em Viamao, RS, Brasil.<br><br>Aqui ela conta com muito humor e sensibilidade sua vida como uma aprendiz da arte de thangka e como a arte em sí lida um caminho de busca interior. <br><br>“O livro de Tiffani,Vida e Thangka, me surpreendeu imensamente. Quando o recebi, sabendo da juventude da autora, imaginei o livro de uma escritora principiante. Para meu encanto, ele une simplicidade, graça, sabedoria, e informações extremamente interessantes. Há nele uma espontaneidade e frescor de quem não pretende "fazer literatura", e por outro lado descrições fascinantes sobre a real existência na Índia, o que é estudar e praticar a pintura sagrada do Tibet, alegrias e dificuldades de adaptação à vida no oriente. Além de informações, Tiffani nos transmite um pouco do espírito que preside essas crenças e essa arte, essa maneira tão diferente da nossa de viver e que pode nos ensinar muita coisa.<br>Eu mesma lhe sugeri que sem muita demora tentasse publica -lo no Brasil: certamente terá o merecido sucesso.”<br><br>- Lya Luft, escritora, março de 2009<br>