Aos 80 anos de idade, em meio aos corredores silenciosos e aos jardins serenos da Casa Plenitude, que agora chamo de lar, encontro-me em um estado de profunda reflexão sobre a vida que tive e a finitude que agora reconheço. É como se as memórias de uma vida inteira estivessem dançando diante dos meus olhos, como se cada experiência, alegria e desafio estivessem se desdobrando diante de mim, como se eu estivesse finalmente compreendendo a verdadeira essência da existência.
É com um sentimento de gratidão e serenidade que olho para trás e agradeço por cada momento, cada sorriso, por cada lágrima. A vida presenteou-me com oportunidades, pessoas maravilhosas e momentos de pura felicidade. No momento, preparo-me para enfrentar o inevitável, sentindo-me abençoado por ter vivido uma vida plena, repleta de amor, de aprendizado e de significado.
É por isso que decidi dedicar meus dias a escrever um livro, intitulado "O Clima de Felicidade que Esperamos". Este livro não é apenas uma coleção de histórias, mas sim um testemunho da beleza da vida, da importância de valorizar cada instante e de encontrar alegria mesmo nos momentos mais difíceis. É uma celebração da resiliência humana, da capacidade de superar obstáculos e de encontrar significado, mesmo quando o tempo parece escasso.
Espero que ao compartilhar minhas experiências e reflexões, possa inspirar outros a abraçar a vida com gratidão e viver cada dia com alegria e propósito. Afinal é o clima de felicidade na vida que desejamos para nos guiar, nos dar forças para continuar, mesmo quando as sombras da senilidade se aproximam.
Que este livro seja um tributo à vida, à beleza da existência e ao poder transformador do amor, seja uma luz para aqueles que enfrentam a escuridão, uma fonte de esperança para aqueles que se sintam perdidos, e finalmente, seja um lembrete de que, mesmo diante da finitude, a vida é um presente precioso, digno de ser celebrado e apreciado até o último suspiro.